quinta-feira, 12 de novembro de 2015

OBESIDADE SEM CONTROLE: IMPLICAÇÃO DE FATORES GENÉTICOS NA SUSCETIBILIDADE DA OBESIDADE. ESSES ESTUDOS REVELARAM QUE OS FATORES GENÉTICOS RESPONDEM POR 40 A 70 % DA VARIAÇÃO DO IMC OBSERVADA NA POPULAÇÃO, SENDO QUE A HEREDITARIEDADE DA OBESIDADE AUMENTA DE ACORDO COM SEU GRAU DE SEVERIDADE. FISIOLOGIA–ENDOCRINOLOGIA–NEUROENDOCRINOLOGIA–GENÉTICA–ENDÓCRINO-PEDIATRIA (SUBDIVISÃO DA ENDOCRINOLOGIA): DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA VERLANGIERI CAIO.

A obesidade é um dos problemas de saúde públicas mais prementes nas sociedades ocidentalizadas. Sua prevalência vem aumentando no mundo e está associada com diabetes, relativas comorbidades médicas, principalmente a síndrome metabólica e tipo do diabetes-2 e como sinergismo problemas cardiovasculares, respiratórios, incluindo o câncer principalmente o de mama em mulheres obesas, etc. Assim, a investigação inovadora que elucida as causas da obesidade tornou-se um foco cada vez mais importante para os Institutos Nacionais de Saúde. Um desafio para esta missão, no entanto, é o fato de que a obesidade é uma "desordem complexa". 
Para a maioria dos indivíduos na população, a obesidade resulta de vários fatores genéticos e ambientais que podem interagir com, ou podem ser correlacionados, entre si. Os genes operam de forma aditiva e através de interações gene-gene influenciam o peso do corpo e provocam uma desordem considerável. O tópico de influências ambientais genéticos e sociais sobre a obesidade, e como eles interagem, é um tema único para o qual quadros conceituais são escassos. Pesquisa dentro de cada domínio parece ter avançado em grande parte dentre esses "campos", independentes cada um dos quais tem sofrido grandes avanços na última década. A pesquisa sobre a genética da obesidade humana tornou-se cada vez mais sofisticadas em relação a tecnologias moleculares, bioestatística, e estratégias de design eficientes; no entanto, conforme ilustrado nessa pesquisa prospectiva, esses estudos geralmente não medem aspectos específicos do ambiente social. 
A investigação sobre as influências ambientais sociais sobre a obesidade tem se expandido o seu âmbito de cobertura a partir de variáveis ​​interpessoais para as consequências potenciais de uma mais ampla avaliação do "ambiente tóxico"; no entanto, esses estudos geralmente não coletam DNA ou usam modelos geneticamente informativos. Assim, parece haver espaço para uma maior sinergia entre os domínios científicos. Há duas condições abrangentes que visa a presente prospecção: (a) a avaliar a evidência para as influências genéticas e sócio - ambientais sobre a obesidade, respectivamente, e os tipos de metodologias utilizadas para estabelecer essas associações, e (b) a considerar oportunidades para uma maior sinergia metodológica entre os dois domínios. Sobre o aspecto objetivo o que se observa é que a genética pode variar entre gêmeos, inclusive, crianças adotadas, onde o comprometimento da influência de hábitos da família de um modo geral, entretanto, os fatores genéticos são fatores primordiais para complementar a variação incoerente que pode ser verificada nos hábitos familiares em geral. 
A importância do ambiente não compartilhado estava escondido dentro de estudos genéticos quantitativos desde que começaram há quase um século. Métodos genéticos quantitativos, tais como métodos de gêmeos e adoção, foram concebidos para provocar uma separação de natureza e criação, a fim de explicar semelhança de família. Para quase todos os fenótipos complexos, verificou-se que a resposta para a questão das origens da semelhança familiar é natureza como as coisas funcionam nas famílias, principalmente por razões genéticas. No entanto, a melhor evidência disponível para a importância da influência do meio ambiente vem desde esta mesma pesquisa genética quantitativa porque a influência genética não explica toda a variância para fenótipos complexos, e a variância restante deverá ser atribuída às influências ambientais daí a importância da temperança, responsabilidade alimentar e as demais variâncias que a acompanham.


Dr. João Santos Caio Jr.

Endocrinologia – Neurocientista-Endócrino
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio 
Endocrinologista – Medicina Interna 
CRM 28930


COMO SABER MAIS:
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AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Caio Jr., Dr. João Santos. Endocrinologista – Neuroendocrinologista e Dra. Caio, Henriqueta V. Endocrinologista – Medicina Interna, Van Der Häägen Brasil – São Paulo – Brasil; JACOBSON MF, BROWNELL KD. SMALL TAXES ON SOFT DRINKS AND SNACK FOODS TO PROMOTE HEALTH. AM J PUBLIC HEALTH. 2000;90(6):854–7; FRENCH SA, ET AL. FAST FOOD RESTAURANT USE AMONG ADOLESCENTS: ASSOCIATIONS WITH NUTRIENT INTAKE, FOOD CHOICES AND BEHAVIORAL AND PSYCHOSOCIAL VARIABLES. INT J OBES RELAT METAB DISORD. 2001;25(12):1823–33; FRENCH SA, STORY M, JEFFERY RW. ENVIRONMENTAL INFLUENCES ON EATING AND PHYSICAL ACTIVITY. ANNU REV PUBLIC HEALTH. 2001;22:309–35; FRENCH SA, ET AL. PRICING AND PROMOTION EFFECTS ON LOW-FAT VENDING SNACK PURCHASES: THE CHIPS STUDY. AM J PUBLIC HEALTH. 2001;91(1):112–7; CRAWFORD DA, JEFFERY RW, FRENCH SA. TELEVISION VIEWING, PHYSICAL INACTIVITY AND OBESITY. INT J OBES RELAT METAB DISORD. 1999;23(4):437–40; JEFFERY RW, UTTER J. THE CHANGING ENVIRONMENT AND POPULATION OBESITY IN THE UNITED STATES. OBES RES. 2003;11 SUPPL:12S–22S; BURDETTE HL, WHITAKER RC. NEIGHBORHOOD PLAYGROUNDS, FAST FOOD RESTAURANTS, AND CRIME: RELATIONSHIPS TO OVERWEIGHT IN LOW-INCOME PRESCHOOL CHILDREN. PREV MED. 2004;38(1):57–63; JEFFERY RW, ET AL. THE RELATIONSHIP BETWEEN SOCIAL STATUS AND BODY MASS INDEX IN THE MINNESOTA HEART HEALTH PROGRAM. INT J OBES. 1989;13(1):59–67; SUNDQUIST J, MALMSTROM M, JOHANSSON SE. CARDIOVASCULAR RISK FACTORS AND THE NEIGHBOURHOOD ENVIRONMENT: A MULTILEVEL ANALYSIS. INT J EPIDEMIOL. 1999;28(5):841–5; MCMURRAY RG, ET AL. THE INFLUENCE OF PHYSICAL ACTIVITY, SOCIOECONOMIC STATUS, AND ETHNICITY ON THE WEIGHT STATUS OF ADOLESCENTS. OBES RES. 2000;8(2):130–9; BALL K, CRAWFORD D. SOCIOECONOMIC STATUS AND WEIGHT CHANGE IN ADULTS: A REVIEW.SOC SCI MED. 2005;60(9):1987–2010; GOODMAN E. THE ROLE OF SOCIOECONOMIC STATUS GRADIENTS IN EXPLAINING DIFFERENCES IN U.S. ADOLESCENTS’ HEALTH. AM J PUBLIC HEALTH. 1999;89(10):1522–8.

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